Um estudo sobre fissuras em concreto
PATRÍCIA JULIANE RIBEIRO ZATT
Formando do Curso de Engenharia Civil da Universidade Estadual de Maringá
Desenvolve Monografia sobre Patologia e Terapia de Estruturas de Concreto e-mail: patriciazatt@bol.com.br
ISMAEL WILSON CADAMURO JÚNIOR
Prof. Msc. do Departamento de Engenharia Civil da Universidade Estadual de Maringá
Doutorando em Engenharia de Estruturas - USP e-mail: ismaelwilson@bol.com.br
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho apresenta uma coletânea de dados sobre as fissuras em concreto.
Não tem a presunção de esgotar o assunto, mas de informar aos engenheiros e profissionais da área os mecanismos de formação das fissuras e suas possíveis causas, de modo que se possa evitá-las. As fissuras são um dos principais problemas patológicos no que se refere a construções, principalmente de concreto armado. Elas podem se manifestar desde a concretagem até anos após a mesma.
De acordo com a NBR 6118/78, as aberturas das fissuras não devem ultrapassar:
•0,1mm para peças não protegidas, em meio agressivo;
•0,2mm para peças não protegidas, em meio não agressivo;
•0,3mm para peças protegidas (revestidas).
As fissuras podem servir como alerta de um eventual estado perigoso para a estrutura: geralmente, a iminência de colapso em estruturas de concreto armado é precedida de fissuração. Podem causar, também, o comprometimento do desempenho da obra em serviço: falta de estanqueidade à água, diminuição da durabilidade, entre outros. Há, ainda, o constrangimento psicológico que as fissuras exercem sobre o indivíduo, seja estético, ou de dúvidas quanto à segurança da edificação.
Para o tratamento da fissura considera-se o estado das mesmas, que pode ser com movimento 1 ou sem movimento 2 . Para o tratamento das primeiras, deve-se eliminar suas causas (estabilizá-las), para então se iniciar o seu tratamento. Para o tratamento das segundas, não há essa necessidade, já que estas estão estabilizadas.
2. PRINCIPAIS