um discurso sobre ciencias
Um discurso sobre as ciências
Paradigma dominante
Diz respeito ao modelo de racionalidade herdado a partir do sec. XVI e consolidado no sec.XX. essa nova racionalidade cientifica vê uma única forma de se atingir o conhecimento verdadeiro.
Sendo um modelo totalitário , esta nova visão do mundo apresentava distinções fundamentais aos modelos de saberes aristotélicos e medievais
1. Opunham-se conhecimento cientifico e conhecimento do senso comum.
2. Opunham-se natureza e pessoa humana
Para que ocorresse uma observação e experimentação que levasse a um conhecimento mais profundo e rigoroso da natureza, empregava-se como instrumento privilegiado de analise a matemática.
A matemática permitia que a natureza bem como os seus fenómenos fossem analisados e estruturados sob dois pilares:
1. Quantificação como sinónimo de conhecimento pelo emprego rigoroso das medições.
2. Redução da complexidade do mundo, por meio da divisão e classificação sistemática e leis da natureza.
Decorre daí, em meados do século XIX, a emergência das chamadas ciências sociais, as quais assumiriam duas correntes distintas de absorção do modelo mecanicista:
1. Aplicava, dentre as possibilidades existentes, os princípios epistemológicos e metodológicos do estado da natureza
2. Estabelecia uma metodologia própria para as ciências sociais, com base na “especificidade do ser humano e sua distinção polar em relação à natureza
A primeira vertente defendia a aplicação de um modelo de ciências sócias levantado a partir de pressupostos das próprias ciências naturais. Tendo portanto um carácter de conhecimento universalmente valido.
A segunda vertente defende uma metodologia própria, na qual as dificuldades em compatibilizarem-se os dois campos das ciências, naturais e sociais, são intransponíveis.
A CRISE DO PARADIGMA DOMINANTE
A crise do modelo hegemónico decorre da interactividade de uma série de condições teóricas e sociais. O