Ulcera por pressão
Muitos avanços se fizeram no campo voltado aos cuidados na saúde, mas ainda assim as ulceras por pressão são uma das causas mais importantes em morbidade e mortalidade, causando grande impacto na qualidade de vida de pacientes e familiares, gerando problemas econômicos e sociais. (Potter; Perry, 2009)
A úlcera por pressão é um comprometimento da pele que resulta de isquemia prolongada (redução da irrigação sanguínea) nos tecidos, caracterizada inicialmente por inflamação e geralmente se forma sobre uma proeminência óssea. (Potter; Perry, 2009)
Metabolismo dos tecidos depende do suprimento de oxigênio e de nutrientes do paciente e da eliminação dos resíduos metabólicos pelo sangue. A pressão afeta o metabolismo celular reduzindo ou eliminando totalmente a circulação do local. Quanto mais prolongada for a pressão aplicada, maior será o período de isquemia e, portanto, maior o risco de lesão cutânea. O foco principal dos profissionais responsáveis pelo cuidado do paciente é a prevenção. (Potter; Perry, 2009) A úlcera por pressão (UP) prolonga a hospitalização, dificulta a recuperação do doente e aumenta o risco para desenvolvimento de outras complicações, para evitarmos a ocorrência dessas complicações é necessário o empenho de toda a equipe multidisciplinar para evitar o surgimento da UP. (Luz, SR; Lopacinski, AC; Fraga, R; Urban, CA, 2010.)
Os pacientes que mais apresentam risco de ter a ulcera são pessoas de 50 a 64 anos; 65 a 74 anos; 75 a 80 anos e acima de 80 anos e também diabéticos. O cuidado de enfermagem deve avaliar a pele, a nutrição e a mobilidade adequados, aliviando a pressão e promovendo a circulação sanguínea no local, prevenindo a úlcera por pressão. Foi observado também pessoas com Diabetes Millitus e apresentaram todos altos riscos, Dentre os sujeitos com alto risco para desenvolvimento de UP, o fator predominante foi o sexo (11 mulheres). Enquanto nos sujeitos com altíssimo risco para desenvolver UP, os