UFF RELATO INCLUSÃO
Eu por já ter atuado com alunos com deficiência, pela habilitação que possui, já tive aquela “sensibilidade pedagógica”. Os dias foram passando e vimos que sim, ele sempre tinha intérprete. Salvo um dia de greve dos técnicos-administrativos, ele tinha intérprete durante as aulas. Mas em nosso conceito de inclusão, não se encaixa apenas esse recurso humano. Na Universidade: almoçamos, conversamos, fazemos trabalhos de grupo, leitura de textos, brincamos, tocamos violão, pedimos informações e tudo mais que é inerente a um estudante da UFF.
Percebemos claramente uma falta de preparo da instituição para recebê-lo. Mas vimos que há vontade de melhorar. Mas em tantas situações, nós que somos alunos e amigos do Filipe – o aluno surdo, resolvemos mudar essa realidade.
Sem perceber, nós que somos um quinteto do círculo mais próximo de amizade dele, composto pelos alunos: Karol Lopes, Cecília Munhoz, Diego Lopes, Aline Vieira e eu, o Alex Sandro Lins, atuávamos como ferramenta de comunicação com o mundo universitário que estava em volta do Filipe, mas que meio não fazia sincronia com ele, pois ninguém falava sua língua para que ele pudesse se comunicar. Fazemos também o trabalho de Apoio Especializado com recursos pedagógicos que atendam as necessidades educacionais do nosso amigo. Como costumam dizer: “Um estrangeiro dentro e seu próprio país!”
Nós começamos a aprender LIBRAS e achamos fascinante essa nova forma de comunicar-se, uma outra língua que tinha tudo para atender nossas necessidades comunicacionais. Era