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Quem segura esta mulher?
A menos de cinco semanas da eleição, PT e PSDB empurram um para o outro a responsabilidade pela arriscada operação de atacar Marina, que segue em disparada com seu discurso inatacável: a favor de tudo o que é bom e contra tudo o que é ruim
A sátira circula freneticamente nas redes sociais: “Marina, você vai querer carne, frango, peixe, massa ou salada?”. Responde a candidata do PSB à Presidência da República: “Eu acho que a gente tem de parar com os rótulos. Ninguém é dono da verdade. Todos os pratos têm coisas boas e ruins. Eu quero o que tem de bom em cada um deles e quero tirar o que tem de ruim. Essa coisa de achar que tem de escolher um prato é a velha refeição. Vamos comer tudo, desde que preparado com eficiência e visão estratégica. Isso é a nova refeição”. A sabedoria coletiva da rede digital acertou em cheio na mais evidente fragilidade da candidata que disparou na frente de Dilma Rousseff e Aécio Neves, deixando meio mundo perplexo. A crítica espirituosa na internet brinca, para ficarmos na metáfora gastronômica, com a evidente impossibilidade prática de fazer omelete sem quebrar ovos — o que em Brasília equivale a governar sem contrariar interesses.
Com base nessa reportagem pode-se verificar que se trata de um texto informativo sobre o nosso período atual, as eleições. Com isso a revista Veja, através dessa matéria tenta mostrar ao eleitor as possíveis vantagens que teríamos ao elegermos a candidata Marina Silva ao invés dos outros candidatos à presidência da república. Mas, por outro lado o texto também sugere uma leitura minuciosa, devido as metáforas que encontramos nele, ou seja, as associações que são feitas com a “comida em relação com as “questões políticas”. Podemos começar enumerando o texto como não sendo cientifico, pela não objetividade dos fatos: A candidata Não fala com total objetivo quando responde