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1. Em quais situações o filme coloca o conflito entre liberdade individual e saúde pública? Em sua opinião, como esta questão deve ser tratada pelos órgãos responsáveis pela saúde pública do país?
O conflito entre liberdade individual e saúde pública pode ser visto no momento da consideração por parte das autoridades de saúde pública de fechar as saunas para o público homossexual, uma vez que havia sido feita uma relação entre os usuários e a infecção pelo HIV, que ainda não era bem compreendida. A questão é delicada pois põe em cheque a liberdade do indivíduo homossexual de frequentar os estabelecimentos e uma preocupação genuína com a disseminação da doença, que era alarmante. Na minha opinião fechar os estabelecimentos não é uma atitude correta e em acordo com os direitos de ir e vir do público homossexual, embora uma política de conscientização fosse mesmo necessária para que, em vista da aparente associação entre as saunas e a transmissão da doença, os indivíduos em questão pudessem optar pelo “comportamento de risco” ou não, sendo que uma maior compreensão da doença é importante antes de tomar uma medida arbitrária.
2. Quais os diferentes interesses que no filme aparecem como influenciando diretamente a identificação, pesquisa, prevenção e tratamento da Aids?
Havia diversos conflitos de interesse com relação a descoberta da doença. Pode se citar o receio político de tomar medidas controversas ao público homossexual, que reivindicava seus direitos e o respeito dos seus interesses; a resistencia da indústria de transfusões que tentava proteger seus interesses comerciais e a disputa pelos pesquisadores que cobiçavam os méritos pela descoberta do vírus.
3. Como a ciência e a produção do conhecimento científico se colocam, na perspectiva do filme, em relação à construção social da Aids?
A construção social da AIDS é retratada em termos mercadológicos no filme, que critica a sobreposição de interesses particulares explorando a