Tétano Epidemiologia
COORDENADORIA DE DOENÇAS E AGRAVOS TRANSMISSÍVEIS
DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, AMBIENTAL E SAÚDE DO TRABALHADOR
SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA E PROTEÇÃO À SAÚDE / SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE MINAS GERAIS
TÉTANO ACIDENTAL
Edição nº 3, 01 / 2014 – Ano III
TÉTANO ACIDENTAL CID10: A35
Doença infecciosa aguda não contagiosa, causada pela ação de exotoxinas produzidas pelo Clostridium tetani, as quais provocam um estado de hiperexcitabilidade do sistema nervoso central. Clinicamente a doença manifesta-se com febre baixa ou ausente, hipertonia muscular mantinda, hiperreflexia e espasmos ou contraturas paroxísitcas. Em geral, o paciente mantém-se consciente e lúcido.
AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA ANO DE 2013
O tétano é uma doença causada pelo Clostridium tetani, que pode ser prevenida por imunização. Ainda é uma doença frequente nos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento. Sua letalidade varia dependendo da faixa etária do paciente, gravidade da forma clínica da doença, tipo de ferimento da porta de entrada, duração do período de incubação e de progressão, presença de complicações respiratórias, hemodinâmicas, renais e infecciosas, local onde é tratado e qualidade da assistência prestada.
O número de casos confirmados de tétano acidental mantém uma média nos
CASO SUSPEITO
Todo paciente acima de 28 dias de vida que apresenta um ou mais dos seguintes sinais/sintomas: disfagia, trismo, riso sardônico, opistótono, contraturas musculares localizadas ou generalizadas, com ou sem espasmos, independente da situação vacinal, da história de tétano e de detecção ou não de solução de continuidade de pele ou mucosas. últimos anos, conforme a Tabela 1, porém em 2013 a taxa de letalidade diminui consideravelmente em mais de 50% em relação a 2012, deduzindo uma melhor qualidade na assistência prestada aos pacientes com tétano.
Tabela 1 – Distribuição de casos notificados, confirmados, incidência,