Ténicas de Vendas - Varejo
No ano de 2002, foi cunhado o termo “neuromarketing” para definir este campo do marketing, que se dedica a compreender os desejos, motivações e impulsos das pessoas, utilizando técnicas científicas para identificar reações neurológicas a estímulos de consumo.
De forma prática, podemos dizer que o neuromarketing se dedica a entender métodos sutis de influenciar o consumidor de maneira subconsciente na sua decisão de compra. Diversos segmentos, especialmente o varejo, utilizam-se de técnicas neste sentido.
Formatos de exibição de preços
Formatos reduzidos dão a impressão de preços mais baixos. Por isso, quanto menos caracteres foram utilizados, melhor. Subconscientemente, “R$25” parece mais barato que “R$25,00” ou “25 reais”, por exemplo. Até mesmo o tamanho da tipografia pode interferir. Quanto menor, melhor.
Da mesma forma, temos os chamados preços psicológicos. Um item de preço R$49,90 ou R$49,95 em muitos casos é visto como mais próximo de R$40 do que de R$50. A exceção é no caso dos descontos: se o produto custo R$100, fica bem mais fácil para o consumidor calcular o desconto “de R$100 por R$80” do que “de R$100 por R$79,90”.
Preços de referência
Para situações em que os esforços de venda devem ser focados em um determinado produto, conceder descontos normalmente é a estratégia escolhida. Porém, ao invés disso, pode-se aumentar o valor de um produto similar, desde que ambos sejam exibidos em conjunto. Sem precisar baixar preços, você fará com que o cliente tenha uma percepção de vantagem na compra do produto.
Limitar opções
Para muitos segmentos, o mix de produtos é muito importante e até um fator diferencial. Porém, há casos em que dar opções demais ao cliente pode atrapalhar e o deixar indeciso. Nestas situações, é melhor fazer uma seleção dos itens mais importantes, mais relevantes ou com maior margem