Técnico
Ford era uma pessoa extremamente dominadora e contraditória se levarmos em conta alguns fatores: Pagava aos seus funcionários os maiores salários da época, ao mesmo tempo lutava contra a sindicalização dos mesmos. Era um pacifista, mas montou a maior fábrica de armamentos do mundo durante a guerra. Financiou tanto a construção de um moderno Hospital, como a publicação de um jornal especializado em artigos anti-semitas.
Com todas as ideias progressistas, levou sua empresa a uma grande crise financeira, pois relutava em substituir o "velho modelo T" já bastante ultrapassado e subjugado pela concorrência com a Chevrolet.
Um dos pontos fortes do filme é a criação das linhas de montagens por Henry Ford, diminuindo o tempo para montagem dos carros e possibilitando a diminuição dos custos no processo de fabricação.
Ford percebeu que com a linha de montagem seus funcionários estavam chegando a níveis de stress muito altos, então teve mais uma grande ideia: diminuiu a carga horária dos seus funcionários e dobrou os seus salários, com os preços dos carros diminuindo graças as melhorias no processo de fabricação e seus funcionários com mais dinheiro e tempo para gastar, criou uma nova classe de consumidores e aumentou ainda mais os seus lucros.
A trajetória e a vida, inserida no contexto da depressão americana, foram bastante conturbadas e cheias de incidentes envolvendo membros de sua família. Sempre relegados ao segundo plano em função do amor que depositava aos seus carros.
Ele enfrentou dificuldades com seus negócios em função de que não era seu maior objetivo o ganho excessivo de dinheiro. Isso pode ser constatado pela sua