Técnico
ATENÇÃO: As informações contidas neste material não substituem os cursos de capacitação para trabalhos em altura e resgate.
Os sistemas equalizados de ancoragem distribuem a carga entre dois ou mais pontos.
Nos sistemas equalizados de ancoragem deve-se passar o mosquetão por dentro da fita, de forma que ele não se solte caso um dos pontos se rompa.
Para que os sistemas equalizados sejam eficientes, o ângulo interno deve ser igual ou menor que 90°.
Em um ângulo próximo de 0° a distribuição será de 50% para cada lado. Com um ângulo de 90° a distribuição da carga será de 70% para cada lado. Com 120° não há mais distribuição da carga e acima disso as forças se multiplicam.
O modo como as fitas são instaladas determina a carga que elas poderão suportar.
Estamos considerando o exemplo de uma fita de 22 KN de resistência. Esse valor pode variar entre diferentes modelos e marcas.
Os mosquetões não podem sofrer tensões multidirecionais.
Ao lado dois exemplos para evitar o problema: o da esquerda utiliza uma Malha Rápida tipo Delta que permite a tração tridimensional; a da direita utiliza dois mosquetões.
Ancoragem sem tensão no nó.
Os nós interferem na resistência das cordas (veja o informativo sobre nós), portanto o exemplo ao lado contribui para evitar a perda de resistência.
Ponto de reenvio
A força exercida sobre os dois trechos da corda se somam no ponto de ancoragem, podendo provocar um esforço perigoso sobre a estrutura e os equipamentos que sustentam o sistema.
As cordas, fitas e cintas de ancoragem devem sempre ser protegidas de "cantos vivos", superfícies abrasivas ou cortantes.
Cordas fixas
Pontos de ancoragem resistentes, mas que não podem ser considerados "a prova de bomba" deve ser conectados a outro ponto absolutamente seguro.
Corda fixa
A ancoragem de segurança (backup) deve ser posicionada ou conectada de forma que evite uma queda perigosa caso o ponto de ancoragem