técnico médio
Enviado por Osmar Rufino Braga em qui, 01/08/2013 - 11:13
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Osmar Rufino Braga
No presente artigo, busco reflectir sobre uma questão central no processo de ensino-aprendizagem: a relação professor-aluno e o desafio da excelência da formação dos educandos, considerando todas as suas dimensões.
A centralidade da questão reside no fato de a mesma trazer à tona o desafio, nada fácil de enfrentar e resolver, da construção de relações de proximidade e empatia com os educandos, visando a garantir a excelência do ensinar e do aprender, principalmente em sala de aula, de modo que essa relação favoreça o alcance dos objetivos da ação pedagógica. Podemos dizer, em última análise, que a qualidade, a efetividade e os impactos do processo de ensino-aprendizagem, em grande medida, dependem não só da seleção de conteúdos, organização e sistematização didática do trabalho, mas da relação de proximidade e empatia construída entre professores e alunos, tarefa inicialmente colocada para o corpo docente na atividade escolar.
Na primeira parte do artigo, contextualizo o problema, apresentando de forma abreviada a questão da relação professor-aluno no processo de ensino-aprendizagem.
Na segunda parte, procuro situar a questão da proximidade e empatia na perspectiva da dialogicidade de Paulo Freire, um dos autores que tomo como referência para refletir sobre o tema, objeto deste artigo. Defendo que a questão da construção de relação de proximidade e empatia com os educandos está relacionada à concepção que o professor tem do próprio processo de ensino-aprendizagem; à visão que tem sobre o seu papel e o papel dos educandos.
Na terceira e última parte, aponto algumas recomendações e estratégias para contribuir no enfrentamento do desafio acima indicado.
Não é o professor que define todo o