Técnico em Segurança do Trabalho
O hospital é considerado um ambiente insalubre, devido à presença de pacientes com diversos tipos de enfermidades infectocontagiosas e por realizar procedimentos invasivos que comprometem a integridade do indivíduo.
“Os profissionais de saúde correm risco de contrair diversas infecções no ambiente hospitalar.” (Santos ET AL, 2008). Estes, estão mais susceptíveis devido ao contato direto com secreções, fluidos corpóreos por incisões, presença de sangue, sondagens, cateteres, o manuseio de materiais perfuro cortantes, a não utilização de equipamentos de proteção individual (E.P.I), o esforço físico do profissional de saúde diante de pacientes acamados, além da falta de conhecimento e inexperiência de alguns profissionais.
Devido aos riscos presentes no ambiente hospitalar, há necessidade de controle e redução dos acidentes pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). Setor no qual verifica o uso de E.P.I (luvas, máscaras, protetores oculares e capotes), o uso de sapatos fechados, higienização das mãos antes e após os procedimentos e a utilização do jaleco; além de coordenar a utilização de antibióticos e quimioprofiláticos, sendo este último, mediante as infecções hospitalares.
Analisando todos os fatores de risco, a biossegurança provém de ações voltadas para a prevenção, a redução ou a exclusão dos riscos referentes às atividades hospitalares. É importante ressaltar a necessidade da aplicação do conceito de Biossegurança nas diferentes atividades hospitalares, uma vez que se constatou um aumento no número de casos. Segundo Lobo e Andrade (2007), com base no Boletim Estatístico da Previdência Social, em junho de 2008 foram pagos 29.290 benefícios acidentários, sendo 264 por invalidez, 28.208 para auxílio doença e 818 auxílio acidente de trabalho. Tais índices tornam bastante preocupantes, pois podem retirar os trabalhadores de sua função, trazendo transtornos biopsicossociais.
Considerando o risco de