Técnicas de vitral
As técnicas empregadas para a fabricação de um vitral são as combinações de: vidro e chumbo; vidro e latão; vidro e fita de cobre (Tiffany) e fusing. Para confeccionar cada tipo de vitral são utilizados materiais e ferramentas diferentes. Contudo, todas as técnicas passam por estágios básicos e comuns: o projeto e a preparação do vidro. Projeto Antes de ser iniciada a confecção de um vitral é feito um desenho da peça desejada, normalmente executado em tinta guache para representar a translucidez dos vitrais. O tema, as proporções e as combinações de cores são pré-estudados nestes modelos em escala reduzida.
Desenho O desenho é feito em escala real a partir do projeto. Apresenta as exatas dimensões do vitral projetado, definindo as áreas e formatos que serão ocupados pelo vidro e pela trama de chumbo, cobre ou latão que unirá cada pedaço. Executado em papel, o desenho já é uma verdadeira obra de arte que oferece um protótipo fiel de como ficará a peça pronta.
Cartão de Corte O cartão de corte tem a função de um gabarito que serve para o corte preciso dos vidros que irão compor o vitral. Como um quebra-cabeça, cada pedaço de vidro recebe uma numeração, para facilitar a montagem do projeto final. Nesta fase do processo são definidas as espessuras intersticiais para a inserção dos filetes de chumbo ou outro material de junção dos vidros. Corte Nos tempos medievais o artesão usava uma haste fina e incandescente para partir o vidro na proporção desejada. Por volta do século 16, uma haste com ponta de diamante foi introduzida no processo, aperfeiçoando a técnica de corte. Atualmente, utilizam-se roletes de liga de diamante com alta rigidez que permitem incisões de formatos complexos e acurados. Monta-se, então, o quebra-cabeça do vitral sobre uma ampla folha de vidro transparente. Valendo-se do cartão de corte, o vitralista pode montar a peça inteira antes de unir todas as partes, assegurando que a