Vitrais contemporaneos
A representação do vitral contemporâneo disseminou-se, principalmente, nos Estados Unidos. Que se destacou originalmente dando continuidade ao apogeu em fins do sec XIX, foi o arquiteto Frank Lloyd Wright cuja visão da arte e arquitetura foi vanguarda no sentido de “olhar para frente do que voltar seu olhar para o passado”; ele percebeu o vitral como um desenvolvimento lógico no projeto dos edifícios por materiais e métodos novos.
È surpreendente e trágico como o vitral fracassou em se tornar parte da linguagem moderna da arquitetura. Talvez isso se deva, em alguma medida pela influencia de Mies van der Rohe e Le Corbussier embora este ultimo atualmente desenhou um bom numero de janelas e foi um grande admirador de vitrais.
A maior produção de vitrais se deu nos anos 20 (sec XX), especialmente na Grã-Bretanha, que ainda refletia o romantismo do movimento das Artes e Ofícios e do Art-Noveau. O estilo expressado por Mackintosh foi longamente copiado em réplicas baratas destas formas antigas. Em 1960, a quase abstrata janela da Catedral Coventry feito por Patrick Reyntiens, atingiu muitos artistas e arquitetos de que algo novo estava por vir. Porem o contexto religioso fez deste trabalho revolucionário um “beco sem saída”.
Foi só ao final dos anos 50 que a empresa britânica Pilkington fez a estrondosa ruptura com a técnica que nos deu, hoje em dia, o que chamamos de “float glass”, este é praticamente impecável: perfeito uniforme, claro, tornou-se o melhor produto industrial padronizado e funcional.
O processo manual soprado, é tudo, não há duas peças iguais, cada um feito tem uma textura única, sua cor vai do mais profundo tom até às matizes pálidas mais sutis, transparente ou opaco, pode até mesmo ser constituído por várias camadas de cores. Utilizá-lo como vitral, não constitui, simplesmente, uma abertura para o exterior, em vez disso torna-se parte da textura e estrutura do edifício.
Há cinco tipos básicos de vidros antigos, cuja