Técnicas de Transição
Uma opção seria determinar um “dia da conversão” – uma data e um horário determinados em que todas as máquinas da Internet seria desligadas e atualizadas do IPv4 para O IPv6. A última transição importante de tecnologia (do uso do NPC para o uso do TCP para serviço confiável de transporte) ocorreu a quase 20 anos. E, mesmo naquela época [RFC 801], quando a Internet era pequeninha e ainda era gerenciada por um número reduzido de ‘sabichões’, ficou claro que esse “dia da conversão” mão era possível. Um dia como esse, envolvendo centenas de milhares de máquinas e milhões de gerenciadores de rede, é ainda muito impensável hoje. O RFC 2893 descreve duas abordagens (que podem ser usadas independentemente ou em conjunto) para integração gradual dos hospedeiros e roteadores IPv4 ao mundo IPv6 (com a meta de longo prazo de fazer a transição de todos os nós IPv4 para Ipv6).
Para permitir a compatibilidade do IPv6 com a base IPv4 instalada será necessário utilizar as técnicas de transição. SANTOS (1998) afirma que
Com o intuito de facilitar o processo de transição entre as duas versões do Protocolo Internet, algumas técnicas foram desenvolvidas para que toda a base das redes instaladas sobre IPv4 mantenha-se compatível com o protocolo IPv6, sendo que nesse primeiro momento de co-existência entre os dois protocolo, essa compatibilidade torna-se essencial para o sucesso da transição para o IPv6.
As técnicas mais comuns estão listadas abaixo:
Pilha Dupla
Os dispositivos serão capazes de enviar tráfego IPv4 e IPv6. O dispositivo, como por exemplo um roteador, terá ambos os protocolos ativos possuindo um endereço IPv4 e um endereço IPv6. SANTOS (1998) afirma que
A utilização deste método permite que hosts e roteadores estejam equipados com pilhas para ambos os protocolos, tendo a capacidade de enviar e