Técnicas da terapia cognitivo-comportamental
A Terapia Cognitiva busca desenvolver habilidades, por meio de um treinamento. Após a lista de problemas e metas o objetivo passa a ser o de identificar, examinar e modificar as cognições distorcidas em três níveis: Pensamentos Automáticos; Crenças Intermediárias; Crenças Nucleares. As intervenções cognitivas buscam alterações na cognição, e consequentemente no comportamento, da mesma forma que as técnicas comportamentais visam as alterações no comportamento que levam às mudanças na cognição. As técnicas serão divididas em Técnicas Cognitivas (primariamente produzem mudanças na cognição) e Comportamentais (primariamente produzem mudanças no comportamento). Cabe ressaltar que as técnicas cognitivas podem ser usadas para mudar cada um dos três níveis de cognição.
I – PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS: O primeiro tipo de cognição que o paciente aprende a identificar, que está na borda da consciência, pode ser palavras, imagens ou memórias. Para os pacientes tais pensamentos não parecem distorcidos ou problemáticos. Podem ocorrer também: antes da situação em si (“Ela irá me envergonhar”), durante a situação (“Ela está pensando algo ruim de mim”), ou depois da situação (“Ela deve ter pensado que eu sou um idiota”).
Para EVOCAR e IDENTIFICAR os PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS, temos as seguintes técnicas:
* Perguntar diretamente os pensamentos: Quando o paciente começa a relatar os acontecimentos, vai apresentando uma variedade de emoções decorrentes de seus pensamentos. A melhor forma de evocar os Pensamentos Automáticos é perguntar diretamente ao paciente o que ele está pensando naquele exato momento, ou no momento imediatamente posterior a alguma mudança de humor ocorrida durante a sessão. A pergunta chave é: “O que está passando pelo seu pensamento?” A seguir, outras formas de evocar diretamente os pensamentos automáticos do paciente:
1- Mudança ou intensificação do humor durante a sessão: “Notei que você se emocionou agora quando me