Fundações
Objetivos:
Identificar as estruturas de sustentação, classificá-las, reconhecer as suas principais características para realizar o dimensionamento e/ou correção.
Definir; identificar as fundações básicas com suas formas elementares e especiais; estabelecer a sua composição; e realizar o processo de cálculo das principais fundações utilizadas nas construções rurais.
INTRODUÇÃO
Projetar uma estrutura significa estudar a associação de seus elementos e prepará-los para suportar os diferentes esforços a que estarão submetidos. Em construção, os elementos estruturais são: blocos, sapatas, blocos sobre sapatas, paredes, pilares, vigas, lajes, tirantes, etc.
Composição das estruturas
Para suportar as cargas verticais (estrutura principal e secundária da cobertura, telhado, cargas de vento, peso próprio, sobre cargas, etc.) transmitidas a um plano horizontal, emprega-se como material o concreto armado, executando-se uma placa deste material monolítico, a qual tem a denominação de laje.
Como as lajes não devem ter espessura superior a um limite imposto pela prática, os seus vãos devem ser também limitados e, por isso, colocam-se peças de maior altura, em geral dispostas em duas direções perpendiculares, que vão servir de apoio às lajes e se denominam vigas.
Então, são as lajes repousando em um conjunto de vigas que formam a estrutura de cada pavimento. As vigas principais recebem as cargas transmitidas pelas lajes vizinhas e as que são transmitidas pelas vigas secundárias. Elas se apoiam nos pilares ou paredes. Os pilares e as paredes transmitem as cargas recebidas para a fundação (direta ou indireta), que finalmente por sua vez, descarrega as cargas recebidas para o solo.
Na realização do projeto estrutural, o projetista da superestrutura deve tomar conhecimento dos prováveis recalques que as fundações poderão apresentar para que possa considerá-los como esforços que deverão ser absorvidos pelas diversas peças estruturais.
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