Técnica Coloração de Gram
MICROBIOLOGIA – BIOMEDICINA
TÉCNICA DE COLORAÇÃO DE GRAM
Agosto/2013
Introdução
Ter conhecimento dos microrganismos que transmitem doenças infecciosas é de extrema importância para que os tratamentos adequados venham a ser aplicados, não havendo administração de medicamentos desnecessários ao tratamento dos indivíduos, deixando possibilidades de o verdadeiro microrganismo patogênico não ser eliminado do organismo do hospedeiro. Como cita Murray (2009, p.7), “O laboratório de microbiologia clínica tem importante papel no diagnóstico e controle de doenças infecciosas.”
Dentre as diferenciações de maior importância, encontra-se a distinção entre bactérias gram positivas e gram negativas.
No ano de 1884, o pesquisador dinamarquês Christian Gram desenvolveu, através de observações, de maneira empírica, o método de coloração que tem seu nome. Este método consiste no tratamento sucessivo de um esfregaço bacteriano, fixado pelo calor, com os seguintes reagentes: cristal violeta, lugol, álcool e fucsina (TRABULSI; ALTERTHUM, 2008).
De acordo com Levinson (2010), a coloração de gram é útil de duas maneiras: Na identificação de diversas bactérias e por sua influência na escolha de antibióticos, tendo em vista que a maioria das bactérias gram positivas são mais susceptíveis à penicilina G que as bactérias gram negativas.
Objetivos
- Realizar esfregaços bacterianos a partir de diferentes tipos de microrganismos;
- Corar as lâminas pelo método de Gram;
- Descrever as formas e os arranhos das bactérias;
- Relacionar a composição química da parede celular das bactérias com os corantes de Gram;
- Classificar as bactérias de acordo com a coloração de Gram.
Materiais
- Bico de Bunsen
- Lâminas de vidro
- Alça bacteriológica em anel
- Estante para tubos de ensaio
- Solução salina
- Tubos de ensaio contendo os microrganismos: Staphylococcus aureus, Escherichia coli,