Táticas de Guerra
Idade Média
O cerco era uma das táticas militares mais comuns da Idade Média. O exército que pretendia conquistar determinado castelo ou fortificação se posicionava em volta dessa construção, evitando que os inimigos saíssem do local. Após estabelecer o cerco, o exército atacante tinha duas opções: manter a fortaleza bloqueada e esperar uma rendição ou organizar ataques para invadi-la. A primeira alternativa envolvia uma complicada logística para abastecer as tropas, além de grandes recursos para pagar os soldados responsáveis pelo cerco, que podia durar vários meses. Além disso, aliados do exército sitiado podiam aparecer para tentar resgatar seus companheiros. Já a opção de invadir a fortaleza exigia o uso de máquinas de guerra, que podiam ser construídas no local ou já levadas desmontadas pelo exército atacante. Para quem se defendia, era preciso prevenir-se, investindo na arquitetura militar ao construir as fortificações. Muitos castelos eram erguidos em locais de difícil acesso, à beira de abismos ou no alto de colinas. Fossos em volta da construção e enchidos com água também ajudavam no isolamento, embora os inimigos pudessem usar terra ou galhos de árvores para tapá-los. Outra tática comum dos exércitos que lançavam o ataque era estimular traições ou rebeliões entre os sitiados, estratégias que ajudavam a vencer a batalha quase sem baixas.
Tática de espera
O exército que atacava uma fortificação podia cercá-la, bloqueando totalmente seu acesso e obrigando os defensores a se render por falta de água ou comida. A vantagem dessa tática era o pequeno número de baixas para o exército invasor. O problema é que a espera podia durar meses, se as forças sitiadas tivessem um bom estoque de suprimentos
Catapulta improvisada
A tecnologia de construção de catapultas perdeu-se com o tempo e era ignorada pelos exércitos medievais. Estes usavam uma máquina parecida, mas menos eficiente chamada trebuchet, capaz de arremessar a 150 metros pedras de