Tuvira
Classificação
• A tuvira (Gymnotus sp.) é um peixe da classe dos
Actinopterígios de água doce e pertence à ordem dos
Gymnotiformes, família dos Gymnotidae. Os Gymnotiformes apresentam corpo angüiliforme, abertura branquial muito estreita e são desprovidos das nadadeiras dorsal e ventral, mas possuem nadadeira anal muito longa, estendendo-se por quase toda a face ventral.
Tuvira/Sarapó
• A tuvira (Gymnotus sp.), também conhecida como peixe espada, sarapó, carapó e ituí, é muito utilizada como isca viva na pesca esportiva, sendo a mais preferida pelas espécies de peixes consideradas nobres e muito esportivas, como os piscívoros de grande porte, principalmente o dourado, surubins, jaúe até peixes onívoros como os piracanjuba e matrinxã. Tuvira/Sarapó
Tuvira/Sarapó
• A estimativa de captura no Pantanal do Mato Grosso do Sul, segundo Moraes & Espinoza (2001), é de 15 milhões de iscas ao ano. Destas, 14% acabam morrendo devido ao manejo inadequado durante a coleta, armazenamento e transporte;
• Atualmente, todas as iscas vivas utilizadas são provenientes da pesca extrativista. Cerca de 2.000 isqueiros trabalham de forma insalubre para a coleta da tuvira e de outras iscas.
Biologia
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Possuem órgãos elétricos que são utilizados para a eletrocomucação (p. ex.: tuvira) promovida pela emissão de uma pequena descarga elétrica.
Biologia
• A tuvira utiliza o campo elétrico gerado por esta descarga para sua orientação, que compensa sua falta de visão na hora de predar espécies menores, como também para suas interações sociais, principalmente na época de reprodução.
Biologia
• Apresenta respiração aérea facultativa, uma adaptação comum em peixes que vivem em ambientes hipóxicos, realizada pela bexiga natatória altamente vascularizada.
Quando precisa utilizar o oxigênio do ar, nada até a superfície e “engole” uma bolha de ar, que passa pelo esôfago, e vai para a parte posterior da bexiga natatória pelo ducto pneumático, e então, é feita a troca gasosa.