Tutoria Carcinoma Basocelular

Osvaldo José de Souza tem 53 anos, é casado e possui fenótipo racial predominantemente caucasóide. Osvaldo é guarda de trânsito há cerca de 20 anos. Apesar da boa forma física, Osvaldo tem se queixado de exaustão após um dia de trabalho duro. O cansaço é pior durante o verão, quando o calor, a luminosidade excessiva e a poluição das ruas são insuportáveis. Quando iniciou na profissão, não havia tantos carros nas ruas. A poluição era bem menor e o clima mais aprazível. Como a cidade era mais arborizada, levava pouco sol, aproveitando a brisa e a sombra das árvores. Osvaldo vê com tristeza a degradação progressiva da paisagem natural e o número assustador de veículos que cresce a cada dia, mesmo em áreas residenciais. O verde das árvores dá lugar ao cinza dos edifícios, do asfalto e da fumaça. Nos dias mais poluídos, piora da rinite alérgica e os sintomas recorrentes de sinusite2: cefaléia, congestão, dor facial e epistaxe. Numa radiografia recente da face (incidência PA), o laudo atestou um velamento moderado de ambos os seios maxilares. Preocupado, Osvaldo diz que recorrerá ao uso de máscara se a situação piorar. Soube que os casos de asma e bronquite têm aumentado bastante naquela região, sobretudo entre crianças que residem próximo às grandes avenidas.
Há alguns meses, Osvaldo vem observando a presença de um sinal avermelhado acima do arco superciliar direito. Apesar de indolor, a lesão, às vezes é pruriginosa. Osvaldo não sabe determinar exatamente quando iniciou. Por recomendação de um balconista de farmácia, passou a utilizar uma pomada a base de betametasona. A utilização do medicamento diminuiu o prurido. Contudo, sem remissão da lesão. Alegando falta de tempo, Osvaldo vem adiando uma consulta médica há mais de um ano. Durante esse período, tem observado que a lesão aumentava lentamente de tamanho. Eventualmente, também apresenta sangramento e dor. Diante da piora dos sintomas, resolveu procurar um médico. Osvaldo agendou uma consulta com a Dra. Marly,