Turismo
O bairro, originado em parte da sesmaria doada a Cristóvão Monteiro, tinha na pesca a sua atividade mais marcante, tendo inclusive sediado uma colônia de pescadores na localidade conhecida como Tibau. O próprio nome do bairro, Piratininga, remete a essa atividade, pois é um termo tupi que significa “secagem de peixe”. Com o surgimento das grandes fazendas na região, como a fazenda do Saco, pertencente aos padres jesuítas e a fazenda Piratininga, pertencente a Manuel de Frias e Vasconcelos, a área passou a produzir açúcar, aguardente e café, além de culturas de subsistência. Essa produção seguia, por terra ou mar, até a enseada de Jurujuba e, de lá, até a cidade do Rio de Janeiro.
Com o passar do tempo, o interesse pela área tornou-se crescente e, a partir da década de 1960, vários loteamentos surgiram. Durante o processo de nova configuração espacial do bairro, os posseiros sempre tiveram presença marcante, sendo, até hoje, motivo de impasse envolvendo as empresas imobiliárias, proprietários e o poder público. A área ao redor da lagoa de Piratininga é a de maior conflito e também a que reúne o maior contingente de população de baixa renda.
A análise da distribuição populacional por grupos de idade demonstra um elevado número de crianças e jovens (entre zero e dezenove anos), que correspondem a 38,10% do total de habitantes do local. Outra faixa bastante significativa é a que se situa entre vinte e 44 anos (adultos), que corresponde a 41,08% do total da população.
A partir da faixa dos 45 anos, nota-se acentuada diminuição do número de habitantes nos grupos que se sucedem, ao ponto de a faixa correspondente aos idosos (sessenta anos em diante) somar apenas