Turismo na terceira idade

O crescimento da população idosa, fora do processo produtivo, vivendo de aposentadoria, pode ser uma demanda potencial para o consumo de produtos e serviços turísticos, uma vez que já adquiriam a maiorias dos bens materiais, restando dinheiro e tempo livre para conhecer novos lugares. Conforme Moletta (2000, p. 8), o turismo da terceira idade é conceituado como “um tipo de turismo planejado para as necessidades e possibilidades de pessoas com mais de 60 anos, que dispõem de tempo livre e condições financeiras favoráveis para aproveitar o turismo”.
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), aponta, atualmente, que aproximadamente 19,2 milhões de brasileiros têm 60 anos ou mais, representando 9,9% da população do país. Em 2020, o número de idosos alcançará 13,6% de pessoas da terceira idade representando a população do país.

Este segmento turístico vem crescendo a cada ano, em virtude do aumento da expectativa de vida saudável que está ligado ao avanço natural na medicina, controle da natalidade, dentre outras medidas que aumentam cada vez mais a proporção de idosos na população mundial. Outro fator que contribui para o aumento desta demanda é a mudança de percepção da velhice. O termo melhor idade demonstra claramente que esta etapa da vida é encarada por pessoas estimuladas ao movimento, ao contato com a natureza, tendo interesse em participar de atividades de lazer e bem-estar, valorizando hábitos saudáveis a fim de ter uma vida melhor.
Diante dessa tendência, o planejamento da atividade turística, oferecendo locais e equipamentos apropriados, permite ao turista usufruir dos inúmeros atrativos que lhes são apresentados, embora o público idoso tenha um nível de exigência igual ou maior que os outros segmentos da demanda. Assim, a qualidade dos serviços é tão importante quanto à forma de organização dos produtos turísticos, pois este público possui características e necessidades especiais que exigem um planejamento específico em