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Aeroportos como Centro de Negócios I: A Realidade Brasileira
9/7/2001 - Guilherme Lohmann Palhares

No maior aeroporto do mundo, em termos de movimentação de passageiros e aeronaves, o de Hartsfield em Atlanta (EUA) existe até um metrô subterrâneo interligando seus vários terminais. Também não é para menos. Por ele circulam anualmente mais de 80 milhões

Há muitos anos que os aeroportos não são mais tidos como meros terminais de troca de modos de transporte. Pelo contrário, em função de suas grandes e modernas estruturas arquitetônicas, da disponibilidade de múltiplos serviços e diversidade de comércio, muitos se tornaram verdadeiros shopping centers aonde inclusive "se voa de avião".

Com essa nova característica, o aeroporto, que tradicionalmente já é um dos principais cartões de visita de qualquer cidade moderna, passa a oferecer um ambiente agradável aonde se encontra muitos bons motivos para se lá permanecer por horas a fio. É com esse intuito que vários aeroportos oferecem cinemas, restaurantes de diversos padrões e especialidades, exposições culturais, lojas de antigüidades e, acredite, piscina, quadra de tênis e até cobertura com direito a banho de sol (no aeroporto de Miami!). Essa mudança de perfil faz com que os terminais aeroportuários atraiam o interesse não só dos passageiros, que esperam por seus vôos, mas também de moradores próximos, empregados das empresas aéreas e da administração do aeroporto, visitantes e acompanhantes dos passageiros, comerciantes e indústrias da região.

No maior aeroporto do mundo, em termos de movimentação de passageiros e aeronaves, o de Hartsfield em Atlanta (EUA) existe até um metrô subterrâneo interligando seus vários terminais. Também não é para menos. Por ele circulam anualmente mais de 80 milhões de passageiros, valor superior ao dos 67 aeroportos da INFRAERO, que no ano de 2000 receberam 67,95 milhões de pessoas. Depois de se fazer o check-in e se livrar das pesadas malas, o passageiro poderá fazer