TURBINA A G S
A primeira turbina a gás foi desenvolvida a cerca de 150 anos, baseada nos conhecimentos adquiridos com o desenvolvimento dos motores térmicos. O termo turbina a gás é empregado mais comumente em referência a um conjunto de três equipamentos, a saber: compressor, câmara de combustão e a turbina propriamente dita. Tal configuração configura um ciclo termodinâmico a gás, no qual o modelo ideal denomina-se Ciclo Brayton, concebido por George Brayton em 1870. Este conjunto funciona em um ciclo aberto, ou seja, o fluido de trabalho (ar) é admitido na pressão atmosférica e os gases de escape, após passarem pelas palhetas das turbinas, são ejetados de volta na atmosfera sem que haja um retorno para a admissão. A denominação turbina a gás pode ser associada de forma errada ao combustível que é utilizado nesse propulsor. A palavra gás não faz referência à queima de gases combustíveis, mas, sim ao fluído que realiza trabalho na turbina, que é neste caso a mistura de gases resultante da combustão. O combustível pode ser dos mais variados tipos, tanto gasoso, tais quais: gás liquefeito de petróleo (GLP), gás natural, gás de síntese ou na forma líquida, como querosene, óleo diesel e até mesmo óleos mais pesados.
Os motores a reação são classificados segundo o tipo de compressores que usam, que recaem em três categorias básicas que são, fluxo centrífugo, fluxo axial e fluxo misto (axial – centrifugo). Em uma turbina de fluxo centrifugo, a compressão do ar de entrada é feita mediante a aceleração do ar externo perpendicularmente ao eixo longitudinal do motor. O motor de fluxo axial comprime o ar através de uma série de aerófilos estacionários e rotativos movendo o ar paralelamente ao eixo longitudinal do motor. O motor mixto, centrifugo-axial usa os dois tipos de compressão. O caminho que o ar faz no interior do motor e a forma que a energia, tração é produzida determinam o tipo da turbina, sendo estas, em geral, turbo jatos, turbo hélice,