Tupi-Guarani
Entre cerca de 1.500 e 1.000 d.C, no Brasil encontravam-se núcleos de povoamento tupi-guarani que se caracterizam, entre outras coisas, por serem agricultores de florestas tropicais. A partir do local que hoje é o estado de Rondônia, os grupos dispersaram-se pelas bacias do Rio Paraguai, ocupando depois o litoral brasileiro. Apesar de possuírem modos de vida parecidos e culturas semelhantes, não formavam um único tipo de sociedade. Às vezes os grupos eram rivais uns dos outros, sendo as diferenças regionais. Os Tupi - Guarani, que de todos os grupos ameríndios tinham atingido o estádio civilizacional más avançado conseguiram derrotar as sociedades mais simples , principalmente os Jês, e de estabelecer - se na costa. Os Jês, aos quais os Tupi - Guarani chamaram de Tabuis (inimígos bárbaros), tinham que retrodeçer - se aos planaltos no interior do pais. Aproximadamente 1000 anos atrás, os Tupi - Guarani se separaram em dois grupos linguísticos diferentes: Os Tupi instalaram - se a partir de Cananéia (atual Estado de São Paulo) para o norte, no sudeste e nordeste do Brasil e os Guarani no sur de Cananéia, na região sul.
Religião
Cada nação indígena possuía crenças e rituais religiosos diferenciados. Porém, todas as tribos acreditavam nas forças da natureza e nos espíritos dos antepassados. Para estes deuses e espíritos, faziam rituais, cerimônias e festas. O pajé era o responsável por transmitir estes conhecimentos aos habitantes da tribo. Esta, e outras tribos, acreditavam numa vida após a morte.
Sistema tribal – a forma de vida tupi-guarani
Organizados em sistemas tribais, que se caracterizam pelas relações de parentesco, ou seja, a cooperação entre descendentes de um ancestral em comum, os índios tupi-guaranis se agrupavam em aldeias. As aldeias se localizavam geralmente próximas a rios e eram cercadas. Dentro do espaço cercado construíam-se as casas e formava-se o pátio. Neste pátio eram realizadas as reuniões da comunidade, as cerimônias,