Tungstênio
Em meados do século XVII, mineiros na Saxônia (região da Alemanha) notaram que um tipo de pedra comprometia a diminuição da cassiterita (mineral do estanho). Atribuíram a essa pedra um nome em Alemão (wolfert ou wolfrahm). Devido a isso, o metal é também conhecido de volfrâmio e o símbolo é W. Axel Fredrik Cronstedt, químico sueco, notou em 1758 um mineral pesado, que apelidou de tung-sten (pedra pesada em sueco). Peter Woulfe, em 1779, completou assegurando que um novo elemento deveria existir em um mineral atualmente conhecido por volframita. Em 1781, Scheele constatou que um novo ácido poderia ser produzido a partir do mineral recentemente chamado de scheelita. Em 1783, os irmãos Elhuyar dispuseram um ácido a partir da volframita, que era igual ao adquirido por Scheele. No mesmo ano, obtiveram o tungstênio pela redução do óxido com carvão vegetal.
Atualmente alguns autores dizem que o Tungstênio é o 18° (décimo oitavo) elemento mais farto da costa terrestre e suas reservas mundiais completam cerca de 03 (três) milhões de toneladas, sendo mais de 60% encontradas na China, porém há controvérsias a respeito quanto sua abundancia. No Brasil, este está presente nas regiões sul, sudeste, parte do Pará e Rondônia. O Tungstênio é obtido por meio da redução de WO3 (Trióxido de Tungstênio) sobre o fluxo de gás redutor H2 (Hidrogênio) ou Carbono em alta temperatura em forma de pó, filamento ou barras maciças. [1]
Pertencente ao grupo 06 (seis) e coluna B da tabela periódica este elemento tem coloração que modifica do cinza ao branco prateado e possui o maior ponto de fusão e ebulição da mesma.
Em 20 de agosto de 2002 representantes do Centro para o Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos anunciaram que testes de urina de pacientes com leucemia e familiares, residentes em Fallon (Nevada), tinham mostrado níveis elevados de metal tungstênio no organismo. Recentemente, 16 casos de câncer em crianças foram descobertos na área de