Tungstenio
O nome pode parecer estranho, mas o tungstênio está mais presente em nossas vidas do que imaginamos e sua valorização no mercado exterior é crescente. Utilizado na indústria eletrônica, petrolífera, da construção, empregado na fabricação de filamentos de lâmpadas, telefone celular, tubo de raios catódicos (presentes em monitores de TV’s e computadores), nas canetas esferográficas, entre outros, o metal, também conhecido como wolfrâmio, é extraído de minérios de alto valor agregado como a wolframita, scheelita e cassiterita.
A principal característica que o faz um elemento peculiar é a capacidade de resistir às temperaturas elevadas, por isso tem um considerável valor industrial e no mercado de importação e exportação. Tanto que, em meados dos anos 20, uma grande companhia tentou patenteá-lo, mas teve o pedido rejeitado pelo governo dos Estados Unidos.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o tungstênio possuiu um papel considerável na diplomacia entre países. Na época, como Portugal era o maior distribuidor do elemento na Europa, sofreu pressão bilateral. Os países Aliados e do Eixo disputavam o material que, por resistir a altas temperaturas e possuir resistência mecânica, era importantíssimo na indústria bélica.
Um exemplo bem comum em nosso dia a dia são as lâmpadas incandescentes – utilizadas nas residências por muitos anos e que está em processo de banimento no mercado brasileiro – possuem fios de tungstênio, responsáveis pelo funcionamento durante um longo período. Entre os tipos mais comuns estão também as lâmpadas automotivas e refletoras, além das especiais, empregadas em projetores audiovisuais, luzes de câmera de vídeo, instrumentos médicos e científicos.
Outro exemplo é a bolinha da caneta esferográfica, que a faz deslizar e dispersar tinta enquanto se escreve, também fabricada com o metal. Além disso, uma curiosidade que vale ser destacada é a aplicação do carbeto de tungstênio em joias, mais precisamente