Tuneiras do Oeste antes de ser colonizado já era frequentado por tropeiros deste o início do século XX em razão do município ser cortado pela famosa estrada boiadeira, a qual até hoje não foi asfaltada. Na década de quarenta iniciou-se a colonização através de títulos de terras concedidos pelo Estado do Paraná e muitos paranaenses da região sul do Estado emigraram para Tuneiras, desbravando a floresta. A empresa Companhia Melhoramentos Norte do Paraná passou a colonizar parte considerável do município, tanto da zona rural como da zona urbana. A Estrada Boiadeira dividia as terras colonizadas pelo Estado do Paraná daquelas colonizadas pela empresa citada. A partir da década de cinquenta a colonização se intensificou drasticamente, com emigrantes vindos dos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e, ainda, de vários Estados do Nordeste. A economia se baseava na extração da madeira e cultura do café e o município encontrou seu auge na década de sessenta, quando chegou a ter 40.000 habitantes, quase todos morando na zona rural. A partir da década de setenta veio a decadência. A exploração de madeira já havia perdido força e um intenso inverno arrasou a lavoura cafeeira. Tuneiras, então, deixou de receber emigrantes e passou a perder população. Os tuneirenses iam embora principalmente para as cidades de São Paulo e Curitiba. Na década de oitenta os tuneirenses passaram a desbravar os estados do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Rondônia, tendo em vista o alto valor das terras tuneirenses e o baixo preço da terra naqueles Estados, bem como o incentivo governamental para que fossem colonizados. Assim, os tuneirenses vendiam suas pequenas propriedades rurais e compravam áreas maiores naqueles Estados. Na década de noventa passaram a se mudar para Curitiba. E assim a população reduziu-se para menos de 8.000 habitantes. A falta de opção de emprego de qualidade para a população continua a expulsar os jovens tuneirenses para outros centros