Tuga 1
Desde os primórdios da humanidade, no âmbito da socialização das tribos mais primitivas nas regiões mais inóspitas do planeta, sem dúvida, o processo de comunicação sempre foi essencial em diversos aspectos, principalmente se tratarmos do processo evolutivo de todos os povos nativos do mundo.
Podemos considerar que seria impossível vivermos incomunicáveis, pois isso afectaria nossa própria sobrevivência, tendo em vista que a todo momento precisamos de alguma forma de comunicação para podermos levar uma vida condicionada aos padrões contemporâneos.
Adaptamos nosso quotidiano desde nossa infância a actividades rotineiras, como comprar produtos para nossa subsistência, ligar para solicitar um determinado serviço emergencial, detectar através de algum tipo de comunicação visual uma sinalização de um serviço primordial que está sendo oferecido ou reclamar de algum tipo de dificuldade para alguém, seja falando ou se comunicando por meio de gestos.
A Comunicação e a bilateralidade
Em primeiro lugar, teremos de reconhecer que a comunicação pressupõe sempre bilateralidade e reciprocidade, que se traduz na circunstância de pelo menos duas partes poderem alternadamente assumir os papéis de emissor e receptor na transmissão de mensagens. Convém também distinguir as diferentes dimensões da mensagem transmissível por via de comunicação. Os dados, a informação e o conhecimento. Os dados são representações não inteligíveis por estarem desintegrados de um contexto específico. A informação representa já matéria inteligível através da conversão de dados em significado. E o conhecimento representa informação relevante para o indivíduo receptor da mensagem.
Comunicação é um processo de duas vias. Se você não consegue ouvir e entender o que estão dizendo, não há comunicação. Para que uma comunicação seja efectiva, você precisa ouvir activamente. Isto pode parecer óbvio, na medida que a acção de ouvir é passiva, no entanto existe sim uma grande