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Este povo habitava o noroeste do continente, onde atualmente são os países Nigéria, Mali, Mauritânia e Camarões. Ao contrário dos bérberes, os bantos eram agricultores. Viviam também da caça e da pesca. Conheciam a metalurgia, fato que deu grande vantagem a este povo na conquista de povos vizinhos.
Chegaram a formar um grande reino ( reino do Congo ) que dominava grande parte do noroeste do continente. Viviam em aldeias que era comandada por um chefe. O rei banto, também conhecido como manicongo, cobrava impostos em forma de mercadorias e alimentos de todas as tribos que formavam seu reino. O manicongo gastava parte do que arrecadava com os impostos para manter um exército particular, que garantia sua proteção, e funcionários reais. Os habitantes do reino acreditavam que o maniconco possuía poderes sagrados e que influenciava nas colheitas, guerras e saúde do povo.
Bibliografia
MOURA, Clóvis: História do Negro Brasileiro, Editora Ática S.A., São Paulo 1992
Documentos publicados em São Paulo - Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, 1981.
Debret publicado em Rio de Janeiro, cidade mestiça / Organização de Patrick Straumann; tradução de Rosa Freire d'Aguiar. - São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
Lopes, Nei: Bantos, Malês e Identidade Negra, Forense Universitária, Rio de Janeiro
PAILLER, Jean: O futuro começa agora, Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda, República de Angola
A partir do século XV inicia-se uma das maiores migrações forçadas da história da humanidade, na qual milhões de africanos que haviam sido capturados em seus territórios ancestrais, na maioria das vezes por outros africanos de tribos rivais, foram levados para o litoral e vendidos como escravos para os europeus e brasileiros em portos específicos na África e trazidos nessas condições para o Brasil. Durante o final do século XVI e final do século XVIII, a principal etnia (40) trazida para o Brasil foi a dos bantos, povo que durante o