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"As conversas estão em uma etapa inicial", afirmou a fonte, que não quis se identificar porque as conversas são confidenciais.
Outra fonte disse à Reuters que as duas companhias discutiram uma aliança ampla, incluindo o desenvolvimento conjunto de motores e compartilhamento igualitário de custos de desenvolvimento. Ele disse que não tem conhecimento sobre se as conversas ainda estão em andamento.
A publicação segmentada alemã Automobil Produktion publicou reportagem na quinta-feira (3) que Chung Eui-sun, filho e herdeiro natural do presidente do Conselho de Administração da Hyundai, Chung Mong-koo, encontrou-se com executivos da BMW em Munique para discutir o compartilhamento de custos de desenvolvimento de motores, entre 1 bilhão e 2 bilhões de euros (US$ 1,3 bilhão e US$ 2,6 bilhões).
Nenhuma das duas fabricantes parece precisar do acordo -- um recente estudo global da indústria automotiva feito pela Ernest & Young disse que a margem operacional de 10,4% da Hyundai no ano passado era superada apenas pelos 11,7% do obtido pela BMW.
Um porta-voz da Hyundai negou que haviam conversas sobre alianças ou encontros entre o alto escalão da companhia, dizendo: "Isso é infundado". A BMW não comentou o assunto nesta sexta-feira (4).
A Hyundai tem uma estratégia de mercado agressiva e ultimamente tem buscado incomodar marcas como a própria BMW, Audi e Mercedes-Benz, por meio de lançamentos cada vez mais sofisticados -- como os sedãs Genesis e Equus. Aos poucos, vai ganhando a reputação de fabricante destemida e atrevida, não só no Brasil, mas também na Europa.
Já a BMW é a líder da trinca premium alemã, deixando Audi e Mercedes para trás -- inclusive no Brasil. A BMW possui uma subdivisão de motocicletas e a marca i, de carros