Tudo é história
Está coleção não e eurocêntrica no sentido de interpretar os valores europeus, como eram os livros do século XIX, seu eurocentrismo consiste em privilegiar os acontecimentos da história dos vencedores, como se fazia no século XIX, mas sem apresentar apenas o ponto de vista desses vencedores.
Privilegiar a história dos vencedores significa escolher como eixo narrativo a história da constituição dos Estados centralizados e da institucional. Isso não exclui acontecimentos mais relacionados à economia, a cultura, aos movimentos sócios e ao cotidiano, significa apenas que elas são os norteadores da narrativa.
Nessa narrativa nem vencedores (como GETULIO VARGAS) nem vencidos como Luiz Carlos Prestes são apresentados como heróis, também não é heroicizado o homem médico, individuo abstrato idealizado pelos românticos. Nas histórias aqui abordadas não há grandes personagens, indivíduos, que sozinhos seriam capazes de mudar o mundo tampouco há um progresso movidos pelos interesses abstratos de classe sócias ou de instituições .Para o autor a história é resultado das relações sócias que as pessoas , integrantes das classes sócias e instituições que estabelecem entre si .
Os textos são completados por bibliografias de pessoas que viveram ou vivem a época estudada. A Coleção traz texto de época, textos literários para os alunos analisar e compreender a história num contexto. Já as imagens criadas na época estudada e criadas depois da época estudada, para os alunos as imagens são como fontes para extrair informações. Elas apresentada no livro tem diferentes significados em relação aos originas que representam. Neste caso das pinturas e esculturas eles não reproduzem o tamanho a textura os tons e os jogos de luzes dos originais, passando as ser apenas fontes reprodutivas limitadas.
O livro traz textos jornalísticos e didáticos, sendo os textos estabelecem relações entre a época estudada e o presente citam descobertas cientificas