A história da fotografia: o que nós temos hoje e como tudo começou
Desde 350 antes de Cristo já se conhecia o fenômeno da produção de imagens pela passagem de luz através de um pequeno orifício. A descoberta da câmara escura é atribuída a Aristóteles, que a utilizava para observar eclipses solares através de um quarto com um pequeno orifício aberto para o exterior. A luz passava pelo furo e formava imagens dentro da câmara, e quanto menor o furo, mais nítida era a imagem, porém mais escura, pois entrava menos luz. Com o tempo, novas idéias foram adicionadas à câmara escura, como as lentes – que permitiam que furos grandes produzissem fotos nítidas – e o diafragma – para variar o tamanho do furo –, usado juntamente com as lentes. O aperfeiçoamento das câmaras escuras permitiu que qualquer imagem fosse refletida perfeitamente num papel, mas até chegar a esse ponto foi necessário muito tempo, pesquisa e uma ajudinha da química. Em 1525 o escurecimento dos sais de prata já era conhecido, mas a duração da imagem não persistia por muito tempo. Muita pesquisa foi feita por diferentes cientistas até que Joseph Nicéphore Niépce , em 1826, conseguiu fixar uma imagem sobre uma placa de estanho coberta com um derivado de petróleo. A fotografia, que envolvia um complexo procedimento químico, demorou 8 horas para ser tirada da janela de sua casa, e está preservada até hoje. O processo foi chamado “heliografia”, pois usava a luz solar. Niépce e Louis-Jacques Mandé Daguerre iniciaram suas pesquisas em 1829 e lançaram, dez anos depois, o processo chamado daguerreótipo. O tempo de revelação diminuiu para minutos usando outros compostos químicos. Willian Henry Fox-Talbot, em 1841, aperfeiçoou o sistema e criou o processo que é usado até os dias de hoje e os termos “fotografia” (que deriva das palavras gregas φως [fós] ("luz"), e γραφις [grafis] ("estilo", "pincel")), “negativo” e “positivo”. As descobertas de Frederick Scott Archer foram