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Tem vindo a ser, cada vez mais,reconhecido à FAMÍLIA um papel de ator determinante do progresso social, cultural, econômico e moral. As atitudes de entre ajuda, de solidariedade, de paciência, de alegria e a capacidade de esforço pessoal, de dinamismo criativo, de trabalhar em grupo, de saber contar com o positivo de cada um, são vivências constantes numa família. A família é um grupo de tarefas que se organiza na direção da sobrevivência, cujos membros dividem atribuições e papéis. Um grupo que é,interativo no qual intensas relações afetivas se manifestam. Um grupo que é produto das heranças culturais trazidas. A família é definida como um grupo enraizado numa sociedade e tem uma trajetória que lhe delega responsabilidades sociais. Especialmente perante o idoso, a família vem assumindo um papel importante e inovador, na medida em que o envelhecimento acelerado da população é constatando um processo recente. A Constituição Federal de 1988, apresenta a família como base da sociedade e coloca como dever da família, da sociedade e do Estado “amparar as pessoas idosas assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem estar e garantindo-lhes o direito à vida”. Neste sentido, cabe aos membros da família entender essa pessoa em seu processo de vida, de transformações, conhecer suas fragilidades, modificando sua visão e atitude sobre a velhice e colaborar para que o idoso mantenha sua posição junto ao grupo familiar e a sociedade. Assim, a família é vista como um núcleo de convivência, unido por laços afetivos, que costumam compartilhar o mesmo teto e proteção aos “pequenos” e idosos. Esta é a definição que conhecemos e aprendemos.
Mas, esta convivência pode ser feliz ou insuportável, pois seus laços afetivos podem experimentar o encanto do amor ou a tristeza do ódio e em especial quando se trata dos idosos, se exigem mais que atenção e cuidados. O papel da família na vida