Tuberculose
A tuberculose é uma doença infecciosa crônica que, na ausência de tratamento eficaz, evolui para a doença ativa, de forma consultiva, sobrevindo, como ultima consequência, a morte. Às vezes, a doença no adulto é o resultado de um novo inoculo de bacilos em uma pessoa já sensibilizada por uma infecção prévia (reinfecção exógena). (CAMPOS ML, 2000)
O diagnóstico da tuberculose deve ser sempre precedido pela anamnese, exame físico e a radiografia de tórax que pode auxiliar no diagnóstico da maioria dos casos. A bacteriologia ocupa um papel fundamental, permitindo, por meio do conhecimento dos vários aspectos da biologia do bacilo, a sua correta identificação. (BRASIL, 2007)
Apesar de ser uma das doenças infecciosas mais antigas, bem conhecida e há mais de meio século vulnerável ao tratamento medicamentoso, a tuberculose permanece como um dos principais agravos à saúde a ser enfrentado pelo âmbito global. Contribui para este fato as desigualdades sociais, insuficiência de pesquisas visando o desenvolvimento de novos tratamentos e vacinas, fluxos migratórios, deficiências do sistema de saúde e alta prevalência dos casos de tuberculose multidrogas resistentes e associados à infecção pelo HIV. (BRASIL, 2001)
A tuberculose (TB) chega ao século XXI como um problema de saúde pública não solucionado. Dentre os 22 países em desenvolvimento que albergam 80% dos casos mundiais da doença, o Brasil ocupa o décimo quinto lugar. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, no Brasil, no ano de 2002, o coeficiente de mortalidade foi de 2,95 por 100.000 habitantes. (IBGE, 2005)
A incidência da tuberculose no Brasil começa a ser deslocada para a fixa etária correspondente aos idosos. Para tal fato, contribuem, por um lado, a eficácia da vacinação da BCG e a redução do risco de infecção na comunidade; por outro, o crescimento da população de adultos e idosos. O diagnóstico difícil nessa faixa etária determina elevada mortalidade. Nos próximos 50 anos deverá ocorrer