Alquimia
Para os alquimistas os metais eram considerados como organismos vivos e como tais experimentavam um processo de amadurecimento natural, mas em outra escala temporal. Baseados nisto,os alquimistas acreditavam que podiam transformar chumbo em ouro unicamente acelerando o processo de amadurecimento de forma artificial. Para o monge beneditino e alquimista Basil Valentim este processo de amadurecimento envolvia sete estágios, cada um representado por um metal, que iniciava no chumbo e terminava no ouro. Os alquimistas atribuíam, a cada um destes metais, qualidades e atributos que tem correspondência com suas propriedades físicas. A visão alquímica: Chumbo: Para os alquimistas, o chumbo tem correspondência com o planeta Saturno que era o planeta mais tenebroso, afastado e velho do sistema planetário conhecido do mundo antigo. Assim, os alquimistas atribuíam ao chumbo uma noção de limite, velhice e morte que se vê refletido nas suas propriedades físicas. Por exemplo, a sua extrema densidade o faz adequado na fabricação de isolantes de radiação e som, as suas propriedades de retenção o fazem apropriado para a fabricação de baterias e tintas, e pelo seu aspecto sombrio este metal também chegou a ser usado na fabricação de munições e túmulos. Estanho: Para os alquimistas, o estanho é regido pelo maior planeta do sistema, Júpiter, o que lhe atribuía propriedades de cura, assimilação e crescimento. Por isso, antigamente, quando nascia uma criança se lhe presenteava com uma colher de estanho. Para os alquimistas, Júpiter era também o preservador da juventude. Assim, o estanho é usado na atualidade em finas camadas depositadas em chapas de aço para conservar alimentos, folha de flandres, para fixar cor em tecidos e aroma em sabonetes e perfumes. Outras propriedades do estanho, consideradas como influências jupiterianas, são a sua fusibilidade e facilidade em fazer ligas com outros metais. Ferro: Os alquimistas ligavam a energia do ferro