Alquimia
A palavra alquimia vem do árabe, e quer dizer (AL-Khemy - A química). Esta ciência começou a se desenvolver por volta do século III a.C. em Alexandria, o centro de convergência da época e de recriação das tradições gregas-pitagóricas, platônicas estóica, egípcias e orientais.
A alquimia combinava química, física, astrologia, filosofia, arte, metalurgia, medicina, misticismo e religião.
Os alquimistas usavam fórmulas e recitações mágicas para invocar deuses e demônios favoráveis às operações químicas. Muitos alquimistas, durante a Idade Média foram acusados de ter pacto com o demônio e por este motivo foram presos, excomungados e queimados vivos na fogueira pela Inquisição da Igreja Católica.
As principais finalidades da Alquimia eram:
- transformar metais como mercúrio e chumbo em ouro ou prata;
- preparar o elixir da longa vida, uma panacéia que cura todos os males e desenvolva a juventude.
- conseguir transformar espiritual do alquimista de homem caído em criatura perfeita.
Para os chineses, o seu objetivo era atingir a imortalidade. Acreditavam que o ouro era imortal porque não reagia com quase nada. Fizeram elixires contendo arsênio, enxofre e mercúrio. Muitos imperadores morreram envenenados pensando estar tomando o elixir da longa vida.
*Um dos alquimistas mais significativo foi o francês Nicolás Flamel. Teve em suas mãos escritos alquímicos para copiar, mas nunca havia despertado interesse pela alquimia, até que um dia, segundo deixou escrito, quando estava profundamente adormecido, lhe apareceu um anjo que sustentava na mão um livro antigo. Flamel - disse o anjo - olhe bem este livro. Você não será capaz de entendê-lo; nem você nem ninguém. Mas chegará um dia em que você será capaz de ver algo que ninguém verá.
Com este sonho e a influência de alguns alquimistas que foi conhecendo ao passo do tempo, praticou e escreveu muitas obras a respeito de alquimia e principalmente relatos a respeitos de sua busca da Pedra Filosofal.
O alquimista