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No dia 16 de maio tínhamos uma entrevista marcada para às 15h. Quando agendamos a saída com o técnico de TV, a funcionária Maria Eugênia nos disse que o horário disponível para aquele dia era às 13h. Quando assinamos a solicitação, o horário tinha mudado para as 14h30 com o técnico Anderson. Até este momento tudo estava sob controle, 30 minutos seriam o suficiente para chegarmos à Avenida Paulista.Às 14h30 eu e a repórter Juliany Bernardo estávamos aguardando o técnico Anderson, mas ele ainda não tinha chegado. Perguntamos à Maria Eugênia sobre o paradeiro do técnico e ela nos respondeu que ele estava “um pouquinho atrasado”.
Entendemos que “um pouquinho atrasado” significaria 5 ou 10 minutos. É normal que as pessoas se atrasem esse tempo por conta de trânsito ou qualquer outro problema.
Às 14h45 voltamos a perguntar sobre o técnico e a funcionária disse que ele já estava a caminho e que havia pedido urgência a ele. Novamente relevamos a situação. Até porque não poderíamos sair sozinhos com a câmera e o microfone. A solução era esperar.
Às 15h nós perguntamos outra vez sobre o técnico Anderson. Aquele era o horário que deveríamos estar na Avenida Paulista, pois a entrevista estava marcada há um mês com os entrevistados para este horário. Entretanto, continuávamos na faculdade e não havia qualquer sinal do técnico.
A funcionária Maria Eugênia, então, nos disse que havia cometido um erro. O horário de chegada do técnico às sextas-feiras (dia fatídico) era às 15h30, e não às 14h30 (como ela havia anotado anteriormente). Ou seja, o erro poderia ter sido notado a qualquer momento, inclusive assim que o técnico mostrou-se atrasado pela primeira vez. Mas nada nos foi relatado até que o atraso já passasse de uma hora.
Não tínhamos o que fazer além de esperar. Às 15h30 presumimos que o técnico estava (finalmente) chegando. Às 15h42 o Anderson chegou, mas para nossa colossal surpresa o técnico que nos acompanharia não era ele, e sim o Fábio.
Nós nunca ouvimos