TSOLD 1 12

CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FEI

HUGO VIEIRA ALVES BATISTA – 12.108.151-7

Processos de metalurgicos de fabricação: discussão sobre soldagem dos ferros fundidos

TSold-1

São Bernardo do Campo
2014
RESUMO
O presente documento tem como objetivo uma apresentação geral sobre Soldagem em Ferro Fundido, mostrando em geral as técnicas de soldagem.

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 4
2. SOLDABILIDADE DOS FERROS FUNDIDOS 5
3. CONCLUSÃO 6
4. BIBLIOGRAFIA 6

1. INTRODUÇÃO
Os ferros fundidos são muito empregados em vários segmentos industriais. No entanto, existem limitações impostas pela sua própria estrutura físico-química. A ausência e/ou baixa ductilidade, aliada ao alto teor de carbono, fazem com que este material seja de ruptura tipo frágil. Além disso, a presença elevada de carbono torna difícil sua soldabilidade em razão da formação de microestruturas duras e frágeis, na ZAC, durante o resfriamento. Citam-se, como exemplos, os carbonetos complexos, martensita e cementita

2. SOLDABILIDADE DOS FERROS FUNDIDOS
Os ferros fundidos são materiais bastante empregados na construção de equipamentos. Muitas vezes, durante o uso, os ferros fundidos podem apresentar trincas que devem ser reparadas com bastante cuidado. Durante a soldagem, a região da zona fundida com temperatura acima da eutética pode, dependendo da velocidade de solidificação, tornar-se um ferro fundido branco. Devido à elevada dureza e à baixa ductilidade desse ferro fundido, o cordão de solda pode se destacar após a soldagem.

A zona afetada pelo calor dos ferros fundidos também apresenta bastantes problemas. Como esses materiais contêm um teor de carbono elevado, a zona afetada pelo calor tem uma microestrutura martensítica. Trata-se de uma martensita de dureza elevada, circundada por veios ou nódulos de grafita que atuam como descontinuidades na microestrutura. Este efeito indesejável pode ser minimizado, em parte, utilizando-se o pré-aquecimento. O diagrama de fases Fe-C mostra