Três enfoques na pesquisa em ciências sociais: o positivismo, a fenomenologia e o marxismo.
TRIVINOS, A.N. Introdução a pesquisa em ciências sociais. São Paulo: Atlas, 1994.
O positivismo, a fenomenologia e o marxismo representam três correntes do pensamento contemporâneo que norteiam, atualmente, a educação e a pesquisa em ciências sociais. O positivismo é uma tendência dentro do Idealismo Filosófico e representa nele uma das linhas do Idealismo, cujas bases surgiram nos séculos XVI, XVII e XVIII, com Bacon, Hobbes e Hume. No entanto, foi Augusto Comte considerado pai de tal teoria. O positivismo passou por três momentos em sua evolução: na primeira fase temos o positivismo clássico, na segunda o empiriocriticismo de Avenarius e na terceira o neopositivismo. O positivismo clássico apresenta como idéias básicas os seguintes pontos:
Busca da exploração dos fenômenos através da relação entre os mesmo e da observação dos fatos; Adepto da especialização;
Centra-se na relação entre teoria e prática; Permite prever os fatos; Reconhece dois tipos de conhecimento: o impírico e o lógico; Apresenta cinco acepções para a palavra POSITIVISMO (real, certeza, útil, preciso e positivo). Já fenomenologia representa uma tendência dentro do idealismo filosófico, e dentro deste, o idealismo subjetivo. A idéia base dela é a noção de intencionalidade, buscando descrever, questionando o conhecimento e objetivisando a essência, considerando a historicidade dos fenômenos, tendo como referência a componente histórico.
Esta corrente trouxe mudanças no currículo escolar, passando a basear-se naquele vivido pelo estudante. O maxismo compreende outra corrente e fundamental importância para a pesquisa científica. Karl Marx é o nome representativo desta na sua primeira fase, na segunda além desse, salienta-se o nome de Engels e na terceira acrescenta-se as contribuições de Lênin. O marxismo compreende três aspectos principais: o materialismo dialético, o materialismo