Tráfico Negreiro

Portugal começou a explorar o tráfico negro desde o descobrimento da costa africana no século XV. No Brasil, os portugueses serviram-se primeiro da escravidão dos aborígenes, juntamente com a dos negros - escravidão vermelha e escravidão negra. Pouco depois de 1530, com a colonização, foi introduzida a escravidão negra nas lavouras, engenhos e serviços domésticos. No Rio de Janeiro, os escravos foram introduzidos em 1583, no governo de Salvador de Sá. De 1845 até 1850, fez-se sentir a ação pessoal do imperador D. Pedro II, na queda da extinção do tráfico de escravos para o Brasil. Quando a estão era discutida no conselho de ministros, o imperador declarou formalmente que preferia perder a coroa a tolerar por mais tempo a importação de escravos para o Brasil. Enfim, o primeiro passo para a extinção da escravatura negra surgiu com o decreto de 28 de setembro de 1871, a "lei do ventre livre". A 28 de setembro de 1875, a lei Saraiva - Cotegipe tratava da libertação compulsória dos escravos sexagenários, a qual deveria ser completada ainda com a libertação total, ocorrida em 1888, com a lei Áurea, que extinguiu a escravidão. No início da colonização, no Brasil só existia o cativeiro do índio, rebelde e que não aceitava trabalhar como escravo. Assim os colonos procuraram adotar o sistema á existente na Europa - Buscar negros na África e vende-los no Brasil, para os trabalhos agrícolas e domésticos. Os negros, comprados na África, eram transportados de maneira mais cruel nos chamados navios negreiros. Muitos morriam durante a viagem. Desembarcados no Brasil, eram transportados aos mercados e ali vendidos, adquiridos geralmente pelos senhores das lavouras. Moravam em senzalas e prestavam-se a toda espécie de trabalhos. Não tinham direito sociais ou político e não constituíam família. No Brasil foram introduzidos mais de três milhões de escravos.
Muitas foram às tentativas de abolição da escravatura. Em 1850, a Inglaterra resolveu afundar os navios