Trafico negreiro
Tráfico de Escravos
Este comércio de escravos começou por volta de 1444, e na década de 60 do século XV, o país importava, anualmente, à volta de 700 a 800 escravos do continente africano, capturados, na sua maioria, por outros africanos. O exemplo de Portugal foi seguido pela Espanha. Contudo, Portugal continuou a manter o monopólio deste tráfico por cerca de um século. A explicação encontrada para o uso da mão de obra escrava fazia referência à demanda religiosa e moral, a crer prioridade racial e cultural dos europeus, Portugal foi à primeira potência européia satisfazer as suas carências de mão de obra através da importação de escravos para ausência de trabalhadores agrícolas.
Foi em Portugal que mais se desenvolveu o tráfico negreiro - já que este país mantinha o domínio exclusivo da África colonial. Durante muitos anos, porém, o tráfico negreiro foi também próspero na Espanha, representando a principal fonte de renda do país. Por intermédio dos asientos. O negócio era tão vantajoso que muitos soberanos estrangeiros faziam tudo para obter os asientos, ou seja, tratados ou contratados de monopólio comercial. E por dois séculos - de 1517 a 1743 - holandeses, espanhóis, franceses, portugueses e ingleses satirizaram continuamente deste monopólio. A Inglaterra conseguiu 30 anos de monopólio. E também aderiu a este tráfico na segunda metade do século XVI, pretendendo interferir no abastecimento das colônias espanholas antes servidas pelos portugueses.
A França, a Holanda, a Dinamarca e as próprias colônias americanas entraram neste comércio como competidores, e em 1713 o direito exclusivo de abastecer
de escravos as colônias espanholas foi concedido à British South Sea Company.Na América do Norte, o primeiro carregamento de escravos africanos chegou a Jamestown, na Virgínia, em 1619, pelas mãos de senhores ingleses com destino, principalmente, às plantações de tabaco. Aqui, os escravos africanos tinham um estatuto de limite, o número