trovadorismo e humanismo
TROVADORISMO E HUMANISMO
Nome: Ândria Dovigi
Professora: Graziele
CONCÓRDIA-SC, ABRIL DE 2014.
TROVADORISMO
O início das chamadas literaturas de línguas modernas ocorre com a produção dos poetas da Idade Média, conhecidos como trovadores. O termo trovador origina-se de trobadour, que significava “achar”, “encontrar”. Cabia ao poeta “encontrar” a música e adequá-la aos versos. Neste período as composições eram basicamente compostas para serem cantadas ao som de instrumentos como a lira, a cítara, harpa ou viola, daí serem chamadas de cantigas.
Os artistas medievais eram classificados em:
* Trovador – geralmente nobre possuidor de uma cultura erudita, não recebia por suas composições;
*Jogral – compositor saltimbanco ou ator que recebia por suas apresentações;
*Segrel – fidalgo decaído que se apresentava nas cortes, em troca de dinheiro, juntamente com seu jogral. Pode ser considerado um trovador profissional;
*Menestrel – artista que servia a uma determinada corte;
*Jogralesa ou soldadeira – moça que acompanhava os artistas dançando, cantando e tocando castanholas.
O primeiro texto literário português que se tem registro é a “Cantiga da Guarvaia” ou “Cantiga da Ribeirinha” (1189 ou 1198), cantiga de amor de autoria de Paio Soares de Taveirós.
Toda esta produção poética dividiu-se em:
Nas Cantigas de Amor, de origem provençal (Provença região sul da França), o trovador, posicionando-se num plano inferior – como um vassalo, canta o sofrimento pelo amor não correspondido e as qualidades de uma mulher idealizada e inatingível, a quem chama de
“minha senhor”.
“Senhor fremosa, pois me non queredes creer a coita en que me tem amor, por meu mal é que tan bem parecedes por meu mal vos filhei por senhor e por meu mal tan muito bem oí dizer de vós, por meu mal vos vi pois meu mal é quanto bem vós havedes.”