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Confusões com os sinais matemáticos e dificuldades para fazer simples continhas podem estar ligadas a um distúrbio neurológico.
Na coluna escrita por Paola Gentile é abordado a discalculia, um problema causado por má formação neurológica e que se manifesta como uma dificuldade da criança em realizar operações matemáticas, classificar números e colocá-los em sequência. Qual o numero que vem depois do 22? Quase que automaticamente sabemos a resposta, mas para outras esse é um grande desafio. Entretanto para pais e educadores, reconhecerem esse problema é um desafio ainda maior.
Quando a criança frequenta a pré-escola, já é provável perceber algum sinal do distúrbio, quando lhe é abordado que identifique um objeto maior do menor, porém não se pode diagnosticar, pois apenas a partir dos 7 a 8 anos que os sintomas começam a ficar visíveis. A autora da coluna aborda um fato verídico, que aconteceu com Inês, hoje com 22 anos, em seus anos iniciais na escola, ela era rotulada pelos professores como sendo indisciplinada, que não prestava atenção nas aulas e que devido a isso não tinha bom desempenho, em especial na matemática. O distúrbio só foi detectado depois que Inês passou por muitas escolas e repetiu o ano escolar.
O desafio dessa criança é situar os números, identificar corretamente os sinais matemáticos, e de fato quando o professor esta ensinando uma operação matemática, para ela, é como se ele estivesse falando uma língua desconhecida, porém diferente do que algumas pessoas imaginam a discalculia não tem a ver com inteligência, ela pode atingir pessoas com bom desempenho em diversas áreas. Sendo comum, a falta de noção espacial, levando quem tem esse distúrbio a esbarrar em moveis, derrubar objetos, basicamente é como se ela não tivesse noção da extensão de seus braços e pernas. A falha de quem sofre de discalculia está na conexão dos neurônios localizados na parte superior do cérebro, área responsável pelo reconhecimento dos símbolos,