TROPA DE ELITE
FILME ATINGE PRINCIPALMENTE AS DECISÕES POLÍTICAS E SOCIAIS,
INFLUENCIANDO TODA UMA NAÇÃO, E DE QUE FORMA A SOCIOLOGIA
AJUDA A ENTENDER TAIS FATOS.
O filme Tropa de Elite II veio para acordar os brasileiros. Logo no início, o narrador relata que se trata de uma ficção, mas retrata nossa realidade política. Realidade nua e crua.
A história desperta um emaranhado de sensações, que variam de submissão, incredulidade, indignação, vergonha, entre muitos outros.
Submissão, pois acompanhamos essa realidade dia após dia e não fazemos nada; incredulidade, pois analisamos como o ser humano é capaz de agir de tal forma; indignação por percebermos que nossos políticos são ainda mais sujos e corruptos do que sequer imaginávamos, mas o maior dos sentimentos é a vergonha, por chegarmos à conclusão que a corrupção tomou conta dessa nação, dessa pátria amada que é o Brasil.
Analisando o filme, podemos observar a Sociologia em sua essência, e como foi citado em sala de aula, podemos relacionar os “três porquinhos”, os clássicos da sociologia: Émile
Durkeim, Max Weber e Karl Marx.
Podemos relacionar os pensamentos e teorias de cada um deles nessa triste realidade demonstrada no filme.
Segundo Durkeim (1973), a sociedade é mantida devido à consciência coletiva. O individuo age de acordo com as regras, condutas e valores morais.
A teoria de Durkeim cita que existem fatos sociais, que são exteriores e anteriores ao individuo, ou seja, quando nascemos tudo já está pronto e nada é criado exclusivamente para cada ser humano; já existem regras morais estabelecidas, regras do coletivo.
(...) não sou obrigado a falar o mesmo idioma que meus companheiros de pátria, nem a empregar as moedas legais; mas é impossível agir de outra maneira. Minha tentativa fracassaria lamentavelmente se procurasse escapar desta sociedade (...) mesmo quando posso realmente libertar-me destas regras e violá-las com sucesso,