Troia
A civilização denominada fenícios, são um povo de origem semita que migrou para o litoral do Mar Mediterrâneo onde hoje se localiza o Líbano. Sendo, a proximidade com o mar e as dificuldades de solo e de relevo desta região, responsável pela necessidade de desenvolver as atividades marítimas. Assim, elaboraram técnicas de navegação e construção de embarcações, que permitiram fazer da navegação comercial seu meio de vida.
Desta forma, navegaram pelo Mediterrâneo, Mar do Norte e Mar Negro. Comercializando principalmente produtos manufaturados. No entanto, a intensa necessidade de mercadorias incentivou a produção artesanal de joias, objetos de vidro, armas e tecidos. Neste mesmo objetivo, comercializavam também muita madeira, atividade esta que resultou na devastação das florestas de cedro do Líbano.
No contexto politico, organizavam-se em cidades-estados com governo, cultura e religião próprias. Sendo, Sidon, Tiro, Biblos, Ugarit as cidades-estados de maior evidência.
Economicamente os fenícios compreendiam o termo riqueza, pela quantidade de bens e móveis e, não pela quantidade de terras. Assim, possibilitando determinada mobilidade social. Exemplificando, era impossível um pequeno artesão iniciar um pequeno comércio progredir e se torna um individuo abastado.
Os trabalhadores livres tais como: artesãos, agricultores, pescadores e marinheiros, constituíam a maior parte da população, havia também os escravos que trabalhavam em casas de comerciantes ricos ou eram remadores. Mas os grupos mais ricos eram formados pelos grandes comerciantes, os trabalhadores graduados e os sacerdotes. Enfim, a civilização fenícia influenciou as civilizações posteriores, por meio de sua herança cultural, na qual é evidenciada a sua contribuição na elaboração das bases estruturais do alfabeto grego e a base do latim. Além disso, deixaram o registro de sua cultura em construções portuárias urbanas. Para a construção de suas cidades e feitorias, os fenícios