TROCAS GASOSAS
Transformação e utilização de energia pelos seres vivos
Trocas gasosas em animais
Respiração nos animais multicelulares
Que tipos de superfícies respiratórias existem nos animais ?
Superfície respiratória – Estrutura onde se efectua o movimento dos gases respiratórios entre o meio externo e o meio interno.
Dimensões dos seres vivos
Seres vivos de menores dimensões Paramécia e minhoca
Apresentam uma relação área
superficial/volume elevada.
Podem obter O2 através da sua
superfície corporal.
As trocas gasosas
indispensáveis à respiração celular ocorrem directamente com o meio.
Seres vivos dimensões de
maiores
Homem
Apresentam uma relação área
superficial/volume reduzida.
A
superfície corporal não é suficiente para a obtenção do O2 necessário. Necessitam
de superfícies respiratórias especializadas nas trocas gasosas (devem ser extensas e finas), uma vez que nem todas as células contactam directamente com o meio.
Superfícies respiratórias
A difusão é o único processo físico envolvido no movimento dos gases respiratórios , que pode processar-se de duas formas:
Difusão directa
Difusão directa – quando os gases passam directamente através da superfície respiratória para as células e vice-versa, sem a participação de um fluido circulante.
Difusão indirecta – quando os gases passam da superfície respiratória para um fluido circulante e deste para as células. Se o fluido for o sangue, falamos em hematose. Difusão indirecta
Características gerais das superfícies respiratórias
A eficácia das trocas gasosas depende de:
-
serem superfícies húmidas ( os gases difundem-se através das membranas biológicas apenas se estiverem dissolvidos);
-
serem estruturas finas constituídas por uma camada de células;
-
se apresentarem ricamente vascularizadas no caso de difusão vascularizadas, indirecta;
-
possuírem uma grande área de contacto