Troca,Discurso e Plágio

Troca, discurso e plágio. Os humanos são seres comunicativos, que usam o discurso para interagir com o restante do mundo, onde a linguagem nos coloca em uma posição de vantagem em relação aos outros seres. Através da comunicação, desde pequenos já nos sobressaímos aos demais seres vivos, pois aprendemos a nos comunicar, seja feito por discurso através de palavras, de imagens, sons, gestos ou de outra maneira. Ao longo de nossa existência fomos criando códigos, símbolos, internalizando conceitos, fazendo associações, criando um “universo cognitivo” do qual usamos para dialogar, interagir e interpretar o mundo. Através do discurso interatuamos com o mundo.
O plágio é uma forma de limitação dessa interação. Como uma pessoa vai entender o pensamento do individuo que se apropria da ideia de outrem? Utilizando um pensamento como seu o que na verdade não é! Plagiar é tolher qualquer crescimento intelectual, nos deixando cada vez mais incapazes e com preguiça de pensar e formular novas ideias.
Plagiar é não deixar o pensamento fluir, é se limitar. É NÃO RACIOCINAR.
O texto: “Entre o plagio e a autoria: qual o papel da universidade?” Questiona o papel da escola na formação de não plagiadores. Enfatiza que desde o inicio da vida escolar deve-se estimular a produção pelo aluno, o gosto pela leitura e pela criação.
A escola é um importante veículo de transferência de conhecimento do mundo, é quase sempre através dela que aprendemos conceitos básicos, aprendemos a reconhecer símbolos, a ideia de casa (lar), carro, família, e vários outros tão necessários a nossa vida. Mas a escola deve ir além de apenas a repassar conceitos, deve estimular a interação com o mundo, deve ajudar o individuo a aprender a se expressar. Já no ambiente, acadêmico temos a chance de fazer a nossa própria autoria e história, expressando nossa personalidade onde os textos produzidos nos dão uma nova identidade, segurança e autoafirmação. Enfim, somos seres individuais, mas vivemos num