filosofia
OS TEXTOS MULTISSEMIOTICOS
DIALOGAM?/ VERBAL INTERTEXTUALITY:
HOW DO MULTISEMIOTIC TEXTS
DIALOGUE? (LEONARDO MOZDZENSKI)
DESTACANDO...
O texto visa: Compreender como os textos multissemióticos dialogam entre si para produzir sentidos, busca também, observar as complexas relações intertextuais instauradas entre gêneros dos vários campos artísticos e/ou audiovisuais.
O conceito de Intertextualidade para Julia Kristeva (1974) baseia-se no conceito baktiniano de dialogismo, indo mais longe ao considerar que todo texto constitui um intertexto.
É nesse sentido que Dominique Maingueneau (2005) diz: “a unidade de análise pertinente não é o discurso, mas o espaço de trocas entre vários discursos convenientemente escolhidos”.
Para Bakhtin (2003) “ Cada enunciado é um elo na corrente complexamente organizada de outros enunciados”
NOÇÃO DE INTERTEXTUALIDADE.
Bazerman (2006) esclarece que a intertextualidade não é apenas uma questão relacionada “a que outros textos você se refere, e sim como você os usa, para que você os usa e, por fim como você se posiciona enquanto escritor diante deles para elaborar seus próprios argumentos”.
Para Genette (1979):
Transtextualidade – é a intertextualidade (presença efetiva de um texto em outro, como citação explícita, alusão ao plágio) operando dentro de textos específicos.
Paratextualidade – relação entre o texto em si e os paratextos
Metatextualidade – relação de comentário, crítica.
Hipertextualiadade – relação de derivação
Arquitextualidade – relação do texto com o gênero discursivo em que se enquadra.
PARA PIÈGAY-GROS (1996):
Divide as relações intertextuais em dois tipos ou grupos:
Copresença – relação entre dois ou mais textos, e elenca: a citação, a referencia, a alusão e o plágio.
Derivação – relação de um ou mais textos a partir de um texto-matriz. E elenca: